Kirchner mandará ao Congresso legislação que gerou crise
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Kirchner mandará ao Congresso legislação que gerou crise
Kirchner mandará ao Congresso legislação que gerou crise
A
presidente da Argentina, Cristina Kirchner, anunciou, nesta
terça-feira, que enviará ao Congresso Nacional a medida que prevê o
aumento dos impostos às exportações de grãos e que provocou protestos
do setor rural que já duram 97 dias.
"Democracia se faz com mais democracia. (...) Vou enviar um projeto de lei com estes impostos ao Congresso Nacional", disse.
A
medida foi anunciada em março e levou à paralisação das atividades dos
fazendeiros, à saída do ministro da Economia, Martín Lousteau, ao
desabastecimento em diferentes pontos do país e ainda a um protesto dos
caminhoneiros, com o bloqueio das principais estradas argentinas.
"Por ser uma medida ligada ao código alfandegário eu, como presidenta, tinha autoridade legal para assiná-la. Mas mandarei
o texto ao Congresso", afirmou.
A
base governista, formada principalmente pelo Partido Justicialista (PJ,
peronista), tem maioria dos votos no Parlamento. Nos últimos dias, os
líderes ruralistas tinham começado a reunir assinaturas de populares
para pedir aos congressitas mudanças no texto.
Ao mesmo
tempo, o vice-presidente da Argentina, Julio Cobos, presidente do
Congresso, como informou a imprensa argentina, foi procurado por
diferentes ruralistas e parlamentares para tentar reabrir o diálogo
entre governo e o setor agropecuário.
O anúncio de
Cristina levou o presidente da Federação Agrária da província de Entre
Ríos, Alfredo de Angelis, a declarar: "As coisas mudaram. Agora existem
esperanças e democracia. Vários juristas já tinham dito que questões de
impostos devem ser discutidas no Congresso. (..) Mas vamos ver quanto
tempo o governo vai demorar para mandar este texo ao Parlamento".
Até lá, informou-se, deverá estar em vigor o aumento adotado por Cristina.
Na segunda-feira à noite, milhares de argentinos tinham realizado panelaços e buzinaços em diferentes pontos do país, pedindo
diálogo, e em apoio aos fazendeiros – de acordo com os cartazes que erguiam.
"Qual é a imagem que querem mostrar do país lá fora, com buzinaços e panelaços? (...) A Argentina que deve ser exemplo no
mundo é outra (..). Por isso, vamos dar mais democracia à nossa democracia", afirmou a presidente.
Ex-senadora e ex-primeira dama no governo do marido, Néstor Kirchner, ela afirmou ainda: "Os que não estão satisfeitos (com
o governo) devem recorrer à justiça ou formar um partido político e concorrer e ganhar as eleições."
Marcia Carmo De Buenos Aires para a BBCBrasil |
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Cristina Kirchner enfrenta protestos que já duram mais de três meses |
A
presidente da Argentina, Cristina Kirchner, anunciou, nesta
terça-feira, que enviará ao Congresso Nacional a medida que prevê o
aumento dos impostos às exportações de grãos e que provocou protestos
do setor rural que já duram 97 dias.
"Democracia se faz com mais democracia. (...) Vou enviar um projeto de lei com estes impostos ao Congresso Nacional", disse.
A
medida foi anunciada em março e levou à paralisação das atividades dos
fazendeiros, à saída do ministro da Economia, Martín Lousteau, ao
desabastecimento em diferentes pontos do país e ainda a um protesto dos
caminhoneiros, com o bloqueio das principais estradas argentinas.
"Por ser uma medida ligada ao código alfandegário eu, como presidenta, tinha autoridade legal para assiná-la. Mas mandarei
o texto ao Congresso", afirmou.
A
base governista, formada principalmente pelo Partido Justicialista (PJ,
peronista), tem maioria dos votos no Parlamento. Nos últimos dias, os
líderes ruralistas tinham começado a reunir assinaturas de populares
para pedir aos congressitas mudanças no texto.
Ao mesmo
tempo, o vice-presidente da Argentina, Julio Cobos, presidente do
Congresso, como informou a imprensa argentina, foi procurado por
diferentes ruralistas e parlamentares para tentar reabrir o diálogo
entre governo e o setor agropecuário.
O anúncio de
Cristina levou o presidente da Federação Agrária da província de Entre
Ríos, Alfredo de Angelis, a declarar: "As coisas mudaram. Agora existem
esperanças e democracia. Vários juristas já tinham dito que questões de
impostos devem ser discutidas no Congresso. (..) Mas vamos ver quanto
tempo o governo vai demorar para mandar este texo ao Parlamento".
Até lá, informou-se, deverá estar em vigor o aumento adotado por Cristina.
Na segunda-feira à noite, milhares de argentinos tinham realizado panelaços e buzinaços em diferentes pontos do país, pedindo
diálogo, e em apoio aos fazendeiros – de acordo com os cartazes que erguiam.
"Qual é a imagem que querem mostrar do país lá fora, com buzinaços e panelaços? (...) A Argentina que deve ser exemplo no
mundo é outra (..). Por isso, vamos dar mais democracia à nossa democracia", afirmou a presidente.
Ex-senadora e ex-primeira dama no governo do marido, Néstor Kirchner, ela afirmou ainda: "Os que não estão satisfeitos (com
o governo) devem recorrer à justiça ou formar um partido político e concorrer e ganhar as eleições."
Vitor mango- Mensagens : 304
Data de inscrição : 04/06/2008
Re: Kirchner mandará ao Congresso legislação que gerou crise
Esta tipa e LOUCA e levara a ARGENTINA, outra vez a RUINA ECONOMICA!!!AO CALOTISMO!!!
RONALDO ALMEIDA- Mensagens : 190
Data de inscrição : 04/06/2008
Re: Kirchner mandará ao Congresso legislação que gerou crise
RONALDO ALMEIDA escreveu:Esta tipa e LOUCA e levara a ARGENTINA, outra vez a RUINA ECONOMICA!!!AO CALOTISMO!!!
nao ligue a Argentina tem uma atrçao fatal pelas quedas no abismo
eu que o diga ...quando andei por la como consultor
chiça !
Vitor mango- Mensagens : 304
Data de inscrição : 04/06/2008
Re: Kirchner mandará ao Congresso legislação que gerou crise
Enquanto os POVOS nao se libertarem dos XUXALISMOS, seja em PORTUGAL ou ARGENTINA, nada mudara , para MELHOR!!
RONALDO ALMEIDA- Mensagens : 190
Data de inscrição : 04/06/2008
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