Felgueiras: denunciante acusa ex-advogado
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Felgueiras: denunciante acusa ex-advogado
Felgueiras: denunciante acusa ex-advogado
Horácio Costa diz que antigo defensor se desfez de documentação incriminatória para Fátima
Horácio Costa, antigo assessor de Fátima Felgueiras e principal denunciante no caso do saco azul de Felgueiras, acusou hoje o seu antigo defensor no processo, o advogado Pedro Martinho, de se «ter desfeito» de documentação original, alegadamente incriminatória para a autarca de Felgueiras, refere a Lusa.
Segundo Horácio Costa, que também é arguido, foram entregues por si ao jurista, no final de 2007, documentos para inclusão no processo, nomeadamente manuscritos por Fátima Felgueiras.
Neste processo, cujo julgamento decorre há mais de um ano, a presidente da autarquia, Fátima Felgueiras, é acusada de ter prejudicado o município em contratos alegadamente viciados com a empresa de resíduos sólidos Resin, no âmbito de um esquema alegadamente ilegal que permitia angariar verbas para o Partido Socialista local.
Numa das últimas audiências de 2007, o defensor de Horácio Costa tinha-se comprometido, perante o Colectivo de Juízes, a requerer a junção aos autos da referida documentação no início de 2008.
Juiz recomenda reacção em sede própria
Porém, Pedro Martinho viria a anunciar, numa das primeiras audiências deste ano, que renunciava à representação de Horácio Costa, surpreendendo o próprio arguido, que passaria a ser defendido oficiosamente pelo advogado Ribeiro de Magalhães.
Alegadas divergências sobre estratégia a seguir no julgamento do processo saco azul terão sustentado a decisão do jurista de Guimarães.
«Há lá documentos incriminatórios para a dra. Fátima e importantes para a minha defesa. Não sei o que fazer», afirmou ao Colectivo.
O juiz-presidente, José Castro, recomendou ao arguido que deve reagir em sede própria, o que foi entendido na sala como a Ordem dos Advogados.
O magistrado frisou que os advogados são obrigados a devolver a documentação do seu representado quando deixam de assumir a sua defesa.
Guilherme Pinto fala em «assalto ao poder»
A sessão ficou também marcada pelo depoimento de Guilherme Pinto, presidente da Câmara de Matosinhos, à data dos factos, que estão a ser julgados, presidente da Comissão de Jurisdição da Federação Distrital do Porto do PS.
O autarca referiu que «os arguidos [Horácio Costa e Joaquim Freitas] estavam num processo de difamação e assalto ao poder».
http://diario.iol.pt/sociedade/felgueiras-saco-azul-julgamento-horacio-costa-fatima-justica/961674-4071.html
Horácio Costa diz que antigo defensor se desfez de documentação incriminatória para Fátima
Horácio Costa, antigo assessor de Fátima Felgueiras e principal denunciante no caso do saco azul de Felgueiras, acusou hoje o seu antigo defensor no processo, o advogado Pedro Martinho, de se «ter desfeito» de documentação original, alegadamente incriminatória para a autarca de Felgueiras, refere a Lusa.
Segundo Horácio Costa, que também é arguido, foram entregues por si ao jurista, no final de 2007, documentos para inclusão no processo, nomeadamente manuscritos por Fátima Felgueiras.
Neste processo, cujo julgamento decorre há mais de um ano, a presidente da autarquia, Fátima Felgueiras, é acusada de ter prejudicado o município em contratos alegadamente viciados com a empresa de resíduos sólidos Resin, no âmbito de um esquema alegadamente ilegal que permitia angariar verbas para o Partido Socialista local.
Numa das últimas audiências de 2007, o defensor de Horácio Costa tinha-se comprometido, perante o Colectivo de Juízes, a requerer a junção aos autos da referida documentação no início de 2008.
Juiz recomenda reacção em sede própria
Porém, Pedro Martinho viria a anunciar, numa das primeiras audiências deste ano, que renunciava à representação de Horácio Costa, surpreendendo o próprio arguido, que passaria a ser defendido oficiosamente pelo advogado Ribeiro de Magalhães.
Alegadas divergências sobre estratégia a seguir no julgamento do processo saco azul terão sustentado a decisão do jurista de Guimarães.
«Há lá documentos incriminatórios para a dra. Fátima e importantes para a minha defesa. Não sei o que fazer», afirmou ao Colectivo.
O juiz-presidente, José Castro, recomendou ao arguido que deve reagir em sede própria, o que foi entendido na sala como a Ordem dos Advogados.
O magistrado frisou que os advogados são obrigados a devolver a documentação do seu representado quando deixam de assumir a sua defesa.
Guilherme Pinto fala em «assalto ao poder»
A sessão ficou também marcada pelo depoimento de Guilherme Pinto, presidente da Câmara de Matosinhos, à data dos factos, que estão a ser julgados, presidente da Comissão de Jurisdição da Federação Distrital do Porto do PS.
O autarca referiu que «os arguidos [Horácio Costa e Joaquim Freitas] estavam num processo de difamação e assalto ao poder».
http://diario.iol.pt/sociedade/felgueiras-saco-azul-julgamento-horacio-costa-fatima-justica/961674-4071.html
Re: Felgueiras: denunciante acusa ex-advogado
A defesa de Fátima Felgueiras está a construir a defesa em torno de uma rejeição sexual...
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