UE exige números na declaração de Bali
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UE exige números na declaração de Bali
UE exige números na declaração de Bali
RITA CARVALHO
A três dias do final do encontro, Ban Ki-moon foi a Bali pedir acção urgente Sem
incluir números e conclusões científicas o roteiro para o novo acordo
climático não fará sentido. É esta a posição da União Europeia que foi
defendida ontem pelo secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa,
na cimeira de Bali. E que é uma resposta à recusa dos Estados Unidos em
incluir as margens de redução de CO2 nos países desenvolvidos entre 25%
a 40% em 2020.
A União Europeia tem baseado a sua estratégia de combate ao aquecimento
global nas indicações científicas preconizadas pelo Painel
Intergovernamental das Alterações Climáticas. Por isso, o mandato que
levou para negociar em Bali prevê a redução das emissões de gases com
efeito de estufa em 50% em 2050 e a limitação da subida da temperatura
média aos dois graus centígrados.
"Temos de beber da ciência", disse Humberto Rosa em declarações à
imprensa portuguesa, referindo-se às conclusões dos peritos sobre a
necessidade de reduzir drasticamente a poluição. Ou seja, a UE
considera que não faz sentido uma formulação que não espelhe estas
conclusões e que não diga onde o mundo quer chegar nas próximas décadas.
Portugal, enquanto responsável pela presidência da União Europeia tem
assumido um papel de destaque na negociação do documento que
substituirá o Protocolo de Quioto, cuja primeira fase de vigência
terminará em 2012. E ontem o representante português não poupou
críticas à Índia e à sua relutância em assumir compromissos concretos.
O esforço das economias emergentes como a Índia, mas também a China ou
o Brasil, terá de constar no road map que ditará a negociação do novo acordo , a ficar pronto em 2009.
O draft do
documento elaborado no domingo e que aponta para reduções até 40% nos
países desenvolvidos em 2020 continua em discussão, apesar dos Estados
Unidos, Japão, Rússia, Canadá e Austrália já se terem manifestado
contra a inclusão de margens nesta proposta. Ao final do dia, o
comissário Europeu do Ambiente, Stavros Dimas, realçou que as margens a
atingir pelos países desenvolvidos são cruciais no processo.
No dia em que se comemorou o décimo aniversário da assinatura do
protocolo de Quioto, Ban Ki-moon foi a Bali exigir acção urgente para
evitar o caos. Os delegados dos 190 países, agora representados ao mais
alto nível, têm só mais três dias para chegarem a acordo. com AGÊNCIAS
RITA CARVALHO
A três dias do final do encontro, Ban Ki-moon foi a Bali pedir acção urgente Sem
incluir números e conclusões científicas o roteiro para o novo acordo
climático não fará sentido. É esta a posição da União Europeia que foi
defendida ontem pelo secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa,
na cimeira de Bali. E que é uma resposta à recusa dos Estados Unidos em
incluir as margens de redução de CO2 nos países desenvolvidos entre 25%
a 40% em 2020.
A União Europeia tem baseado a sua estratégia de combate ao aquecimento
global nas indicações científicas preconizadas pelo Painel
Intergovernamental das Alterações Climáticas. Por isso, o mandato que
levou para negociar em Bali prevê a redução das emissões de gases com
efeito de estufa em 50% em 2050 e a limitação da subida da temperatura
média aos dois graus centígrados.
"Temos de beber da ciência", disse Humberto Rosa em declarações à
imprensa portuguesa, referindo-se às conclusões dos peritos sobre a
necessidade de reduzir drasticamente a poluição. Ou seja, a UE
considera que não faz sentido uma formulação que não espelhe estas
conclusões e que não diga onde o mundo quer chegar nas próximas décadas.
Portugal, enquanto responsável pela presidência da União Europeia tem
assumido um papel de destaque na negociação do documento que
substituirá o Protocolo de Quioto, cuja primeira fase de vigência
terminará em 2012. E ontem o representante português não poupou
críticas à Índia e à sua relutância em assumir compromissos concretos.
O esforço das economias emergentes como a Índia, mas também a China ou
o Brasil, terá de constar no road map que ditará a negociação do novo acordo , a ficar pronto em 2009.
O draft do
documento elaborado no domingo e que aponta para reduções até 40% nos
países desenvolvidos em 2020 continua em discussão, apesar dos Estados
Unidos, Japão, Rússia, Canadá e Austrália já se terem manifestado
contra a inclusão de margens nesta proposta. Ao final do dia, o
comissário Europeu do Ambiente, Stavros Dimas, realçou que as margens a
atingir pelos países desenvolvidos são cruciais no processo.
No dia em que se comemorou o décimo aniversário da assinatura do
protocolo de Quioto, Ban Ki-moon foi a Bali exigir acção urgente para
evitar o caos. Os delegados dos 190 países, agora representados ao mais
alto nível, têm só mais três dias para chegarem a acordo. com AGÊNCIAS
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